3 de abril de 2012

A Aline - Por Monaliza Santiago #127

Recebi um pedido! Tudo bem que foi em Fevereiro e só estou realizando agora em Abril, mas eu sou assim, faço quando posso.
Então, o pedido era de fazer um post ao Blog Coisas de Aline. Muita responsabilidade não?
Sei que pessoas que nunca vi na vida vão ler independente do que eu escrever. Uí!
Decidi escrever hoje, e hoje é um dia super especial pra mim! Véspera de comemorar tudo que aconteceu em minha vida até hoje. Prefiro escrever pra falar dela a falar de mim. Nada melhor para comemorar do que presentear uma das pessoas mais especiais da minha vida.
A Aline. Especial é um adjetivo pequeno, mas é o mais aplicável.
Bem, tudo começou há quase 28 anos (minha quase idade atual), costumo dizer que quando eu nasci ela estava lá na maternidade (ela é um ano e 2 meses mais velha do que eu! Pronto! Revelei sua idade real! risos mil), me esperando nascer e dizendo: _Mãe! Olha lá minha irmã vindo!
Eu nunca tive irmãs de sangue, mas quando nasci já tinha uma de espírito. Quando pequenas meu tio (pai dela) e minha mãe (tia dela) quase não se viam, mas nós duas sempre arrumávamos um pretexto pra nos encontrar! Feriado? Vamos pra casa da Aline ou visse e versa. Minha mãe sempre foi mais rígida, mais severa e generala,_ São só dois dias viu?
Pronto! Estava decretado e no final do 2º dia, tinha eu que estar de volta em casa no momento em que ela determinasse!
Ah! Mas nós sempre dávamos um jeitinho... A Aline ia pra minha casa me levar e pronto! A farra estava decretada nos próximos, 2,3,4 ou 5 dias! Ela não precisava de roupas extras, tinha as minhas. Escova de dentes? A gente arrumava! Sapatos? Vai os meus mesmo!
Pronto! Passávamos mais 5 dias, os dias mais emocionantes daquele mês, semestre ou às vezes até do ano... É! Às vezes era uma vez no ano que nos encontrávamos... Mas, tudo bem. Quando a gente se via no encontro seguinte transbordavam de coisas pra contar ou pra fazer.
Lembro de uma vez que eu estava no ônibus sozinha (devia ter uns 13 anos) e quando ele parou em um ponto qualquer, eu olhei pra fora e vi a Aline!!!!!!!! Foi imediato, comecei a chamá-la e ela entrou no ônibus, assim, sem nada nas mãos e passamos mais uma temporada juntas, uma das mais inesquecíveis e maravilhosas!
Nós trocamos tantas coisas... Bonecas, (tudo bem, ela roubava as minhas de vez enquando), roupas, meias (eu roubava várias dela), papéis de carta, piolhos (vai dizer que vocês nunca tiveram?) e até histórias! Ah! Trocávamos cartas também... Fase muito boa que durou até quase o fim de nossa adolescência. Depois arrumamos outros meios mais convencionais de nos comunicar. Escrever isso hoje, pra mim, é como escrever uma carta, cheia das mesmas sensações só que pra várias pessoas ...
Minha irmã mais velha, a Aline me ensinou e me ensina muita coisa até hoje, coisas simples, ou não, como:
me vestir melhor, (tudo bem gente, ela parou nessa época RS) fazer a minha primeira maquiagem, dançar Macarena, pegar ônibus e não pagar, sair a noite, brincar de secretária, ser feliz de graça.
Hoje ela me ensina coisas muito mais sérias, não porque estamos envelhecendo, mas porque as bonecas ganharam nome e forma, os dias de secretária se tornaram realidade e as temporadas? Bem... Se tornaram breve momentos juntas que precisam ser aproveitados ao máximo.. Hoje, eu tenho o enorme prazer de contar com os conselhos dela para um dos momentos mais especiais da minha vida! Vou ser mãe! Nada melhor do que ter uma irmã mais velha pra dividir esses momentos.
Aliás, ela me deu a minha sobrinha mais velha, minha ilustre e mais divina Branca de Neve, que de tão especial merece um post só pra ela, então falar de Eduarda vai ficar para um próximo episódio.
São tantas coisas... Tantas emoções... Tem as amigas em comum, as conquistas, os shows, as dores, a família...
Tenho certeza que precisaria de mais 5 posts... Mas... Tudo bem!
Deixo eternizado o que digo sempre: “Quando a chuva cai, nas noites mais solitárias... Lembre-se que sempre, estarei aqui!”
Eu amo você em todos os idiomas!
Assinado: Monaliza Santiago.


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